quarta-feira, 17 de abril de 2013

Educação na República Velha


O Brasil era governado pelo Imperador Dom Pedro II, que possui o poder absoluto por 49 anos, mais com o tempo o imperador perdeu o apoio de várias classes sociais que o apoiava e com isso houve a falência do estado imperial. A partir desses fatos em 1888 a princesa Isabel (regente do trono) decretou a lei Áurea pondo um fim na escravidão. A princesa pretendia dessa forma resgatar o apoio políticos em especial dos cafeicultores, mas essa atitude foi em vão com isso ela só conseguiu perder o apoio das elites conservadora que ainda à apoiava.
Devido a esses acontecimentos em 15 de novembro de 1889 ocorreu um golpe militar liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca pondo fim ao império e dando inicio a República, que teve como base o modelo político do sistema presidencialista norte-americano.
Contexto histórico de 1889 até 1930. Em 1889 - com o plebiscito institui-se o governo provisório – quem assumiu foi Deodoro da Fonseca, que estabeleceu algumas reformas:
Modificação do código penal; Separação entre estado e igreja; Naturalização dos estrangeiros; Após a constituição de 1891, ficou instituído:

Federação dos estados;
Sistema presidencialista
Casamento civil

Os três poderes: executivo, legislativo e judiciário.
República da espada - 1889-1894.
Deodoro da Fonseca – militar
Floriano Peixoto – militar... Por isso república da espada...
República do café com leite - 1894-1930.
      
Na antiguidade criou-se uma tipologia com três formas de governo: a monarquia, a aristocracia e a democracia. Os respectivos termos têm a ver com o fasto do poder ser exercido, respectivamente, por um, poucos ou muitos. Mais tarde surgiu em Roma o termo res públicos ou politéio na Grécia. Essa nova tipologia ressaltava as objetivos e os destinatários da política, ou seja, a coisa pública, a gestão daquilo que é do povo, de todos. No mundo moderno principalmente com as revoluções Americanas (1776) e Francesas (1789), a República tornou-se sinônimo de governo representativo. Nas tipologias modernas, República e Monarquia são formas contrapostas. Na Monarquia o poder é supremo é ocupado por uma única pessoa de hereditária; na República, o mandatário supremo é eleito pelo povo, de forma direta e indireta.
Primeira República ou República Velha foi proclamada pelo general Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889.
Surgimento da República
Ocorreu por causa de um movimento militar que teve apoio de setores sociais que lidava com a economia cafeeira e que estavam descontentes com a política econômica do Imperador. A república não foi uma conquista gerada por grandes movimentos do nosso povo, mas esses movimentos contribuíram com o desaparecimento do poder moderador do imperador.
A educação da primeira república sofreu influência do positivismo (entendimento dominando do homem e das coisas em geral) e ocorreu nessa época também a reforma de Benjamim Constant, ele reformou a educação com ensino voltado aos leigos com o principio orientadores a liberdade tendo a gratuidade da escola primária, tinha como principal objetivo formar alunos para o ensino superior, essa reforma foi muito criticada pelo positivismo, devido a diferenças de pensamentos sendo que Benjamim defendia as matérias científicas tradicionais com o ensino voltado a enciclopédia, Comte defendia a predominância literária (é necessário ressaltar que neste período 1990, o índice de analfabetismo era de 75%).
O período de fim do império e início da República houve uma relativa urbanização no nosso país, e os grupos que estiveram junto com os militares na idealização e construção do novo regime vieram de setores sociais urbanos que privilegiavam, de certo modo, as carreiras de trabalho mais dependentes da posse de certa escolarização, as carreiras menos afeitas ao trabalho braçal. Associado a isso e ao clima de inovação política, surgiu então à motivação para que nossos intelectuais – de tosos os níveis e projeções – viessem a discutir a necessidade de abertura de escolas.
Surgimento da escola
O fim do Império e inicio da República foi à urbanização do nosso país, e com isso teve uma grande necessidade no surgimento de escolas.
Durante a Primeira República, existiram dois movimentos o “entusiasmo pela educação” e o “otimismo pedagógico”.

Após a exclusão dos Jesuítas, as poucas escolas públicas existentes nas cidades eram frequentadas pelos filhos das famílias de classe média, os da classe alta, estudavam em alguns poucos colégios particulares, religiosos, funcionavam em regime de internato ou semi-internato.

A escola profissional apagara a marca de escravidão e seria da esfera estadual propondo ações que tentam convencer as autoridades da escola profissional para os pobres. O entusiasmo pela educação como um processo de aprendizado resultaria num amplo processo de formação e diminuiria a distância entre o povo e a elite.

Otimismo pedagógico foi o ciclo de reformas estaduais da educação nos anos 1920, não existia ainda ministério da educação as mudanças nessa época se devem a jovens intelectuais que foram a várias capitais do país procuravam dar consistência à educação estadual.

Com o fim do império e inicio da república houve uma urbanização do nosso país, os militares estiveram em grupos na idealização na construção do novo regime vieram de setores sociais urbanos, que privilegiavam de modo as carreiras de trabalho mais dependentes da posse de certa escolarização, as carreiras menos afeitas.

Referencias Bibliográficas
 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 1989.
MENDES, Durmerval Trigueiro. Filosofia da educação brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 13. ed. São Paulo: Autores Associados, 1993.
ROMANELLI, Otaíza. História da educação no Brasil. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.
SILVA, Francisco de Assis. História do Brasil. São Paulo: Moderna, 1992.

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